Dakini, em tibetano significa "dançarina celeste" ou "aquela que atravessa o céu". Tem o poder de transformar as emoções negativas em energia luminosa de consciência iluminada.
"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!" Isadora Duncan
Fiquei algum tempo distanciada da dança oriental árabe (dança do ventre). Fiz esta escolha, pois precisava de um tempo para amadurecer um nova perspectiva de aula, indo de encontro àquilo em que acreditava. A dança, no geral, sempre teve para mim um caráter de espiritualidade, nela encontrava a voz de minha alma. Com o passar do tempo, dançando e dando aulas, por conta das cobranças externas, acabei por me distanciar do que realmente era a essência. Tive de dar um tempo e me reconectar... Depois de algum tempo atendendo a pedidos, abri abrindo uma nova turma sob um novo olhar, adentrando não apenas nas técnicas da dança árabe, mas permitindo que cada uma explore suas possibilidades de movimentos, seus anseios, suas percepções e emoções... Um olhar cuidadosa com a mulher que quer se conhecer, permitindo que esta possa dar voz a sua alma... Parceria: Dakini - Arterapia, Danças, Mito e Feminino e Feminino Essencial
O termo "arpillera" vem do espanhol e significa juta. O trabalho nasceu quando mulheres no Chile, durante a ditadura de Pinochet", reuniram-se com um propósito: costurar e borda suas dores, angustias e revoltas através de retalhos de tecidos dos entes queridos desaparecidos. Através destes "panôs" conseguiram que sua voz chegasse a outros países, denunciando as atrocidades do regime. Mas que um ato político, era a possibilidade da mulher resgatar o ato feminino do tecer e expressar as dores de sua alma. Agora as arpilleras são encontradas em diversos países e e neles há o retrato simbólico e expressivo das dores e angustias das mulheres marginalizadas, ora expondo suas dores e dificuldades, ora denunciando as atrocidades dentro da sociedade. A arpillera abaixo é do Brasil (Altamira/PA). Denuncia a exploração sexual e o tráfico de mulheres depois da chegada da UHE de Belo Monte, atingindo a comunidade local e indígena. Narr como uma menina de 16 anos, em 20...
Começo a homenagem com um poema de Carlos Luedy: "As mãe nunca morrem, elas entardecem, tingem de nuvens os cabelos e viram por do sol" Sendo filha, aprendemos com ela; e sendo mãe, aprendemos com nossos filhos. É um ciclo do gerar, do nutrir, do amar... Esta experiência perpetua-se por toda vida, nas criações, no gerir ideias e acolher sugestões. Lindas vozes em forma de canção, que retratam as palavras acima...
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